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Cientista política explica erros dos institutos de pesquisa

04/10/2022

As diferenças expressivas entre os resultados reais da eleição deste ano e os que foram projetados pelos maiores institutos de pesquisas eleitorais, continuam entre os assuntos mais discutidos no país.Em muitos casos, empresas tradicionais no Brasil erraram mais de dez pontos, sendo que somente dois institutos conseguiram se aproximar mais perto do resultado presidencial.

As distorções dos números reacenderam a polêmica em torno da credibilidade dos resultados. Especialistas afirmam que a maioria dos institutos não conseguiu captar a força da direita no Brasil.Outros apontam a necessidade da busca de mais fontes de informação, citando a influência do conteúdo propagado por aplicativos de mensagens, como o WhatsApp.

Há ainda aqueles que acreditam que a defasagem dos dados do Censo pode explicar parte dos erros dos institutos que tentam atualizar o perfil do país ao escolher quem entrevistar.São vários os questionamentos da sociedade a respeito das pesquisas, motivo que levou o Jornal da Manhã a entrevistar uma especialista na área. Denilde Holzhacker é doutora em Ciência Política pela USP e autora do livro ‘Pesquisas Eleitorais’.

Ela é professora do curso de Relações Internacionais da ESPM-São Paulo, coordenadora do Núcleo de Estudos e Negócios Americanos e conselheira do Instituto de Relações Governamentais (Irelgov), dentre outras funções.

A entrevista foi aberta com um dos assuntos mais questionados ao longo da campanha eleitoral – Como é possível ouvir poucas pessoas em um universo de 200 milhões de pessoas e dizer que elas representam a opinião do país:

A cientista política também falou dos critérios que definem a confiabilidade de uma pesquisa:

E sobre a manifestação das pessoas que defendem a proibição das pesquisas, alegando que elas induzem ao voto, Denilde Holzhacker avaliou desta forma:

E ontem o atual líder do governo na Câmara, Ricardo Barros, anunciou que está apresentando um projeto de lei que criminaliza os erros nas pesquisas eleitorais. A proposta dele é que pesquisa publicada na véspera da eleição, cujo resultado não coincida dentro da margem de erro, será considerada um crime. Ele também propõe pena alta, não só de cadeia, como de indenização aos institutos de pesquisas.

Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal




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