Mesmo com o recuo de alguns alimentos, colocar comida na mesa continua sendo um grande desafio para os trabalhadores de baixa renda. As compras nos supermercados pesam cada vez mais, forçando o corte de vários produtos.
O leite longa vida, por exemplo, diminuiu 13,7% após a disparada na entressafra, que reduziu a oferta disponível no mercado. Mesmo assim, o consumo do produto não voltou aos patamares do início do ano e isso também acontece com outros alimentos.
Não há perspectiva de melhora do cenário em curto prazo, por isso o caminho mais acertado para os consumidores em geral é investir nas pesquisas de preços e promoções, que costumam ser frequentes nos supermercados e sacolões.
Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), as quedas de preços que estão sendo observadas nos últimos meses não trazem alívio ao orçamento da população porque tudo continua caro no bolso do consumidor.
E o que mais pesa na balança, é a desvalorização do real frente ao dólar. Segundo o Dieese, o salário mínimo no Brasil deveria ser de R$6.306,00 para suportar os custos com alimentação, higiene, moradia, saúde, educação, transporte e lazer.
Foto Ilustrativa: Germano Santos/Rádio Santa Cruz FM