Faltando menos de duas semanas para o início da Copa do Mundo, a troca de figurinhas continua reunindo bom público na praça da Matriz, no centro de Pará de Minas.
Muitos colecionadores querem completar o álbum antes da bola rolar no Catar. E na medida em que os elencos das seleções vão sendo preenchidos, a missão de encontrar figurinhas dos poucos jogadores que restam fica mais difícil, sendo necessária a troca entre pessoas que têm muitas repetidas.
Neste hobby, adultos e crianças se juntam para fazer bons negócios e ficar cada vez mais perto de concluir o álbum, transformando a praça em um espaço de interações, lazer e muito aprendizado.
Raimundo Sávio não abre mão de acompanhar o filho para participar das trocas. Segundo ele, é uma terapia e uma experiência de maior aproximação familiar. Tem sido tão positivo que ele se envolveu mais do que imaginava na troca das figurinhas.
E quem teve a sorte grande foi Samuel José de Almeida, morador do bairro São Luiz. Ele encontrou uma das mais raras figurinhas da edição e conseguiu vendê-la a um colecionador belorizontino por R$ 3 mil.
A troca de figurinhas não é um evento organizado por alguma entidade ou colecionador específico. É uma tradição dos mundiais, quando torcedores se reúnem para fazer a troca, que deve seguir mesmo após o início da Copa do Mundo no próximo dia 20.