Nos sindicatos de classe o momento já é de encerramento das atividades e balanço do ano. É o caso do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos e Mecânicos de Pará de Minas.
Com seus mais de 300 associados, a entidade segue mantendo sua missão de garantir os direitos e condições de trabalho dos operários de siderúrgicas, fundições, e demais empresas do setor.
Ao Jornal da Manhã, o presidente João Bosco e Silva fez uma avaliação de 2022. Segundo o sindicalista, não foi um ano fácil, já que exigiu bastante esforço e jogo de cintura para manter a entidade em funcionamento.
Para o ano novo, a expectativa é sempre de melhorias. João Bosco sonha com o crescimento do parque metalúrgico, para a geração de mais empregos na área. Ele, inclusive, revela o desejo de reabertura de uma das atividade que está parada na cidade há 10 anos.
Quanto ao futuro político do país, o sindicalista também vê com bons olhos a chegada do novo governo, já que ele representa expectativas de melhorias para o movimento sindical no Brasil.
João Bosco não acredita no retorno da contribuição sindical, que foi extinta com a Reforma Trabalhista, em 2017, mas espera que o governo tenha condições de criar um novo mecanismo que garanta aos sindicatos condições de fortalecimento.