Depois de um final de ano com boas vendas, por causa das festas do Natal e Réveillon, os sacolões e supermercados se preparam para o novo impacto nos preços de verduras, legumes e frutas.
As chuvas estão aumentando os custos da produção, principalmente na questão da logística, uma vez que o transporte é essencial na atividade rural.
Segundo o Instituto Clima Tempo, até sábado deve chover cerca de 400 milímetros em Minas. Cientes das previsões, os produtores já tomaram medidas para amenizar os prejuízos, mas sabem que a água em excesso afeta muito a produtividade.
Uma das consequências desse cenário é o aumento dos preços de alguns produtos para o consumidor final. No ano passado, por causa das fortes chuvas de janeiro, muita gente se assustou com o preço da alface, couve, batata, abóbora e tomate.
O que pode acontecer agora ninguém sabe, mas o comerciante Mozart Vasconcelos, proprietário do Verfrutas, admite que o excesso de chuvas tem mesmo forte influência na definição dos valores. Mesmo assim, ele mantém certo otimismo:
Os consumidores também esperam que não haja reajuste no preço dos alimentos, já que começo de ano é sempre marcado por muitas despesas. Helena dos Santos Rodrigues diz que, em momentos assim, o melhor é pesquisar bem os preços e a qualidade dos produtos, levando apenas o necessário para casa:
Segundo dados da Ceasa-MG, unidade de Contagem, já é possível perceber a diferença de preços de alguns produtos. Destaque para a batata lisa, que apresenta uma variação de 120%, moranga comum e mamão formoso (100%) e alface americana (92%).
