Desde o último trimestre de 2022 que o surgimento de buracos nas vias públicas de Pará de Minas tem sido uma das reclamações mais constantes da população.
Em alguns trechos o aparecimento deles se deve ao próprio desgaste da pavimentação asfáltica, principalmente em áreas de grande fluxo de veículos pesados.
No entanto, a maioria das reclamações está concentrada mesmo é nos buracos que surgiram com as chuvas. A velocidade com que eles se multiplicaram, nos últimos meses, espantou a população.
O resultado disso está nas frequentes críticas dirigidas à prefeitura. Pesa contra ela a demora pela realização da operação tapa-buracos. Motoristas reclamam de prejuízos financeiros, especialmente pneus rasgados, mas temem acidentes graves em áreas de maior risco.
As reclamações estão presentes na imprensa, nas redes sociais, nas ruas e também na Câmara Municipal, cujos gabinetes dos vereadores fazem esses registros diariamente.
E a pergunta feita com maior intensidade, no momento, é uma só: “Até quando?” O Jornal da Manhã conversou a respeito com o engenheiro Flávio Varela Cançado, da Secretaria de Obras Públicas.
Ele sabe da insatisfação popular e diz que a comunidade tem mesmo o direito de reclamar. Mas pede que as pessoas sejam um pouco mais tolerantes, tendo em vista as dificuldades enfrentadas pelas equipes de obras.
A principal delas é a continuidade das chuvas. Asfalto compactado em um buraco não dá resultado se ele estiver molhado, e basta uma chuva fina, de poucos minutos, para que todo o investimento seja perdido.
Flávio lembra à população que, desde janeiro, está chovendo com frequência, o que embaraça a operação. Mas a expectativa dele é de uma mudança no cenário a partir da próxima semana:
Além de executar o serviço, as equipes que fazem parte da operação tapa-buracos estão adotando estratégias no sentido de facilitar a aplicação do asfalto:
Quanto à situação das comunidades rurais, a Secretaria de Obras informou que boa parte das estradas já está recuperada. Mas ainda falta bastante até a conclusão dos serviços.