Subiu para nove o número de mortes provocadas pela dengue em Minas Gerais neste ano. Os novos registros são de Belo Horizonte e Bocaiúva. O dado foi atualizado no Painel de Monitoramento de Casos, da Secretaria Estadual de Saúde. O boletim epidemiológico indica ainda que o Estado tem quase 43 mil casos confirmados de dengue e 63 óbitos em investigação. Matematicamente falando, isso equivale, em média, a um diagnóstico da doença a cada minuto.
A situação está se agravando a cada dia e só na última semana foram quase 16 mil casos confirmados. Especialistas estão preocupados, diante da curva de ascensão em alta que tende a continuar dessa forma até chegar ao pico, que pode ser em março. Além de Minas Gerais, os estados de Goiás e do Acre também decretaram situação de emergência em saúde pública. O risco de outros estados enfrentarem situação semelhante já levou a Ministério da Saúde a fazer um pronunciamento em cadeia nacional.
A ministra Nísia Trindade convocou a população brasileira, assim como o poder público, para uma mobilização de enfrentamento da dengue. Ela disse que ‘este é o momento de intensificar os cuidados e a prevenção’. A ministra quer o Brasil unido contra a dengue. Nos estados e municípios onde os casos já são altos, a doença tem deixado as unidades de saúde lotadas e esse cenário pode se estender devido ao carnaval que vem por aí.
Especialistas recomendam o uso de repelentes como uma das ações mais eficientes de como se evitar a picada do mosquito aedes aegypti. Eles também dão um puxão de orelhas nos mineiros, dizendo que muita gente deixou de fazer o dever de casa, ignorando a prevenção.Os cuidados deveriam ter sido tomados antes, porque o combate à dengue precisa acontecer o ano todo.
Agora, no período das chuvas, muitas vezes já é tarde demais. Pará de Minas tem até o momento, mais de 600 casos prováveis de dengue e 11 confirmados. Não há nenhum óbito confirmado e nem em investigação. Quanto à chikungunya, o munic[ipio tem 39 casos prováveis e 8 confirmados para a doença. Não há registro de Zica por aqui.’