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População passa a questionar a eficácia do Olho Vivo

25/03/2024

O crime ocorrido na noite da última segunda-feira (18), na praça Torquato de Almeida, quando uma adolescente de 14 anos foi morta a tiros, levantou discussões em Pará de Minas sobre a efetividade do Olho Vivo. É que há poucos metros de onde a vítima foi morta existe uma câmera do sistema de videomonitoramento.

Acontece que no momento do homicídio não havia ninguém na sala de operações. A informação, inclusive, foi compartilhada em diferentes perfis nas redes sociais, gerando dúvidas e críticas sobre o funcionamento do sistema. 
Para entender melhor como é a vigilância feita pelo Olho Vivo, o Jornal da Manhã conversou com a Secretaria Municipal de Gestão Pública, responsável pelo gerenciamento do serviço, também com forças de segurança que fazem o uso das imagens.

De acordo com as informações apuradas, o sistema está funcionando efetivamente, auxiliando, sobretudo, as polícias Militar e Civil nas investigações e identificação dos suspeitos. Ao todo, existem 63 câmeras na zona urbana e mais 7 na área rural. A sala de operações funciona dentro do quartel da 19º Companhia da Polícia Militar, no trevo da BR-262, onde trabalham três operadores para fazer a vigilância de manhã e à tarde.

Segundo o JM apurou, cada operador monitora até quatro câmeras simultaneamente. 
No período da noite e durante a madrugada, não há nenhum profissional operando o sistema, mas as imagens são gravadas normalmente e, em caso de necessidade, são disponibilizadas para as forças de segurança, como aconteceu no crime ocorrido na praça Torquato de Almeida.

Apesar dos protestos populares o Capitão da Polícia Militar, Darley Silva, garante que o Olho Vivo tem fortalecido o combate à criminalidade, sendo fundamental em diversas ocorrências. 

A equipe de três operadores é considerada aquém do ideal para um sistema com 70 câmeras, mas o número de vigilantes pode aumentar a partir do segundo semestre. 
Segundo Fábio Santos, assessor de Defesa Social, com a formação da nova turma da Guarda Civil Municipal, alguns agentes serão enviados para auxiliar no Olho Vivo.

E outra novidade anunciada por ele é que, com mais agentes, a Guarda Civil ampliará o horário de atuação em Pará de Minas, o que pode influenciar no tempo de operação do sistema. 

Os novos agentes devem ser empossados a partir de junho, quando termina o curso de formação. 
Ainda sobre o Olho Vivo, a Secretaria de Gestão Pública informou que o uso e disponibilidade das imagens atendem as exigências da Lei Geral de Proteção de Dados.

Fotos: Germano Santos - Rádio Santa Cruz FM e Ascom Prefeitura Municipal de Pará de Minas



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