O baixo preço pago pelas usinas de reciclagem aos materiais descartados pela população tem preocupado muito os donos de entidades dedicadas à coleta e também os donos dos ferros velhos de Pará de Minas.
As latinhas de alumínio, como as de cerveja e refrigerante, já foram bastante lucrativas, mas ultimamente têm lotado depósitos devido ao baixo preço para comercialização.
O proprietário de um ferro velho no bairro Providência, Marinho Caetano Medeiros, revelou ao Jornal da Manhã o momento difícil vivido pelo setor. No ramo há mais 30 anos ele diz que nunca viu tal desvalorização.
Por causa disso, seu depósito está lotado, com latinhas suficientes para encher mais de 10 caminhões. Marinho pretende deixar o material guardado, até encontrar um momento propício:
Por causa do aumento dos casos de dengue, Marinho foi orientado pela Vigilância em Saúde a adaptar o depósito, guardando as latinhas em local devidamente coberto. Ele já está providenciando as mudanças, a fim de evitar que o material acumule água de chuva, se tornando potencial criadouro do mosquito Aedes aegytpi.
