O ex-presidente da Apae de Pará de Minas, Daniel Fioravante Barbosa, concedeu entrevista por telefone ao Jornal da Manhã, esclarecendo os motivos que o levaram a deixar o cargo um ano e três meses depois da posse.
Daniel fez questão de esclarecer que não foi uma atitude impensada, ao contrário, quando assumiu o cargo, em 2023, deixou claro que a sua participação à frente da instituição seria por um curto período.
Ele assumiu a presidência a pedido de Darnele Pinto Coelho que, na época, mesmo eleita para comandar a nova diretoria, não teve condições emocionais de se dedicar à função devido à morte do filho Alexandre Keuffer, que era o advogado da Apae.
Daniel aceitou a interinidade da gestão em respeito à história dos envolvidos e da própria comunidade apaeana, acatando as metas definidas pela nova diretoria.
E assegura que sua renúncia aconteceu dentro de todos os trâmites do estatuto da instituição, mediante o cumprimento de prazos formais, inclusive os acontecimentos estão totalmente documentados:
Daniel também garante que o afastamento da presidência não representa seu desligamento da causa apaeana, que sempre teve grande representatividade na vida da família, especialmente dos pais, a fisioterapeuta Darci Fioravante e o deputado Eduardo Barbosa.
O estatuto da Apae prevê a participação de ex-dirigentes no Conselho Consultivo, por isso eles continuam envolvidos com a entidade. Já ao avaliar a experiência da gestão, Daniel citou seus maiores desafios e conquistas:
Na entrevista ao Jornal da Manhã, Daniel Fioravante também jogou por terra as especulações de que a renúncia da presidência da Apae tenha ligação com eventual candidatura às eleições municipais deste ano. Ele negou, dizendo que foi uma coincidência com o calendário eleitoral:
A sucessora de Daniel à frente da Apae é Bárbara Mendonça, que vinha respondendo pela vice-presidência da instituição. Com vasto conhecimento da causa, ela vem respondendo bem à nova missão.