Pará de Minas poderá confirmar, nos próximos dias, a primeira morte por chikungunya neste ano. As investigações já foram abertas pela Secretaria Municipal de Saúde e depois de reunida toda a documentação o caso será levado até a Secretaria de Estado de Saúde.
O óbito suspeito foi registrado no fim de semana, mas a pasta não liberou informações sobre o paciente. Outras duas mortes suspeitas por dengue também passaram a ser investigadas. Agora são sete, número considerado elevado pela saúde pública.
Segundo o Painel de Monitoramento, o município já está com 4.470 casos prováveis de dengue, sendo que desses um total de 439 foram confirmados. No caso da chikungunya, são 389 casos em investigação, dos quais 102 estão confirmados.
O pico da infecção dessas doenças ocorreu entre os meses de março e abril, de acordo com informações divulgadas por Maria de Lourdes Liguori, da Vigilância Epidemiológica do município.
Mas isso não quer dizer que o perigo já passou, ao contrário, os casos continuam aparecendo com frequência. Ela também chamou atenção para o fato das unidades de saúde continuarem congestionadas.
Maria de Lourdes Liguori também esclareceu o motivo pelo qual as investigações finais sobre os casos suspeitos das arboviroses serem de responsabilidade do governo estadual:
Em Minas Gerais, 730 mortes por dengue estão em investigação, com 288 confirmadas. E com relação à chikungunya, 34 óbitos estão sendo investigados, enquanto 48 foram confirmados.
