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Consciência melhorou, mas o comportamento da população em relação à dengue ainda está longe do ideal

29/04/2024

Após a explosão de casos de dengue e chikungunya em Pará de Minas, a população melhorou o comportamento dentro de casa, agindo preventivamente para combater o mosquito Aedes aegypti. Porém, o esforço ainda está aquém do ideal para conseguirmos vencer essa difícil batalha contra o vetor.

Esta foi a avaliação feita pela agente de combate a endemias da Secretaria Municipal de Saúde, Ilda da Conceição de Sousa. Em entrevista ao Jornal da Manhã, ela apontou os desafios enfrentados no dia a dia pelos agentes e como as pessoas estão reagindo para combater o mosquito.

De acordo com Ilda Sousa, nas últimas semanas houve uma melhora em relação à quantidade de focos do Aedes encontrada dentro das residências. O cenário varia conforme a região, mas ela estimou que, em média, a cada 10 imóveis visitados atualmente em 5 são encontrados algum foco. 

Pode parecer alta, mas essa proporção já foi maior em meses anteriores. Os locais onde as larvas estão localizadas continuam os mesmos: garrafas plásticas, lona, caixa d’água aberta, calha, caixinha de geladeiras e pneus.

Mas os campeões são os bebedouros de animais, principalmente cães e galinhas. Segundo Ilda, não adianta apenas trocar a água, é preciso limpar a vasilha para eliminar a possibilidade de foco.

Em Pará de Minas, um agente de combate a endemias visita de 700 a 1.000 imóveis a cada dois meses, mas boa parte das visitas acaba não tendo sucesso, pois não há moradores no momento ou eles não querem receber os profissionais. 
Ilda Sousa pediu compreensão à sociedade, e disse que o trabalho é pontual, rápido e essencial. 

Quem quiser agendar uma visita do agente pode entrar em contato com a Vigilância Ambiental pelo telefone 3231-7722. 
Além de receber os agentes, Ilda Sousa chama atenção para outro problema que a saúde pública tem enfrentado: descarte incorreto de lixo em lotes vagos.

Ela informou que, recentemente, em um lote no bairro Santos Dumont, foram encontrados 21 focos do mosquito, ou seja, em 21 locais diferentes no mesmo imóvel havia foco do aedes.

E como os agentes estão na linha de frente no combate à dengue, chega um momento que fica difícil não ser infectado pelo mosquito, e isso gera desfalque de pessoal. 
Ilda mesmo está retornando agora ao trabalho após ter o diagnóstico de chikungunya. Ela ainda sente dores nas articulações e tem dificuldade para andar, mas segue firme no combate ao vetor. 

Como mensagem final, ela disse que, apesar de existir a vacina para a dengue, a melhor forma de se evitar a doença é se prevenindo, e isso começa dentro de casa com ações para eliminar água parada. 

Foto Ilustrativa: Ascom/Prefeitura Municipal de Pará de Minas e Germano Santos - Rádio Santa Cruz FM




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