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Disparada dos preços dos repelentes assusta os consumidores: Procon aconselha

30/04/2024

Os consumidores estão cada vez mais espantados com a escalada de preços dos repelentes contra insetos. A demanda é muito grande devido à epidemia de dengue que toma conta do país, especialmente de Minas Gerais.

Com o aumento das notificações e, principalmente, das mortes causadas pela picada do Aedes aegypti, o consumidor passou a comprar mais repelentes, esgotando os estoques das farmácias.

O problema é que desde o carnaval os preços não param de subir. Determinadas marcas já estão custando quase R$100,00, valor considerado proibitivo para a maioria dos trabalhadores.

A variedade deste tipo de produto também está menor que as pesquisas iniciais e a alegação do varejo é que a indústria não está conseguindo produzir os repelentes para atender tantos pedidos.

Segundo pesquisas realizadas por vários Procons no país, algumas marcas tiveram alta muito elevada. O Procon de Pará de Minas, através de seu coordenador Bruno Soares de Souza, não se mostra surpreso com o cenário.

Ele lembra que a lei de oferta e procura é responsável pela alta dos preços, mas adverte que quando o aumento passa a ser reconhecido como abusivo, a história muda. Nesse caso, o consumidor precisa denunciar:

Os consumidores também têm cobrado do Procon uma fiscalização no varejo, assim como vem acontecendo em outras cidades. Bruno Souza reconhece que seria uma medida ideal, mas descarta a ação por aqui:

Para fugir dos abusos, a única arma que o consumidor tem é a velha e boa pesquisa de preços que, pelo visto, continua valendo à pena. Para se ter ideia da situação, o Jornal da Manhã mostra um exemplo. 
Aqui mesmo em Pará de Minas é possível encontrar um mesmo produto, em embalagem de 200ml, por R$19,54 e R$35,99. Essa diferença é de 84,19%. Não é que a farmácia esteja ganhando muito às custas do cliente, nesse caso a raiz do problema está nas compras recentes.

Quem reajustou o preço foi a indústria. 
Agora, não custa nada a gente lembrar que o uso de repelente, por si só, não previne a picada do mosquito transmissor das arboviroses. Outras medidas de proteção são igualmente importantes, como a eliminação dos criadouros com água parada – como garrafas pet, pneus, pratinhos de vasos de plantas e caixas d’água.

E o Ministério da Saúde atualizou os casos de dengue no Brasil. Entre os prováveis e confirmados, o total já passou de 4 milhões de notificações – agora são 4 milhões e 127 mil casos. Este é o maior número desde o início da série histórica, no ano 2000. O recorde anterior ocorreu em 2015, com 1 milhão 688 mil.

Já o terceiro ano com maior número, foi 2023, com 1 milhão e 658 mil. 
No mesmo período do ano passado, o Brasil tinha 902 mil casos. Além disso, até o momento, 1.937 mortes foram confirmadas desde janeiro e 2.345 seguem em investigação.

Fotos: Germano Santos/Rádio Santa Cruz FM



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