Feriado nacional no Brasil, o Dia do Trabalho foi comemorado pela grande maioria dos trabalhadores com uma folga. Apenas os serviços essenciais mantiveram a rotina ontem.
As comemorações em torno da data também foram reduzidas nas empresas, mas a quarta-feira também foi dedicada à diversão e ao entretenimento, com programação especial nos clubes sociais da cidade.
Foi também um dia de avaliação das condições trabalhistas no país, desde os salários pagos às diferentes categorias até a carga horária exigida no país, que é considerada alta.
O Jornal da Manhã foi às ruas ouvir a opinião de quem sai de casa todos os dias para enfrentar a rotina do trabalho. Teve gente que resumiu os comentários do 1º de maio ao merecido descanso, enquanto outros se queixaram da realidade do país:
Já o sindicalista Fausto Abreu e Silva, presidente do Sindicato dos Comerciários de Pará de Minas, prefere falar do 1º de maio como uma conquista das pessoas em geral:
Agora quanto à remuneração, de fato a grande maioria dos trabalhadores tem motivos para se queixar. Muitas profissões estão com salários defasados, sem falar na concorrência desleal em vários segmentos. E a situação de quem mora em Minas Gerais é ainda mais delicada, já que a renda média do mineiro embora tenha crescido, ainda continua abaixo da média nacional.
Segundo dados do IBGE, enquanto o rendimento médio mensal no Brasil é de R$2.846,00, em Minas Gerais ele fica em R$2.753,00. Em São Paulo, a renda média do trabalhador é de R$3.520,00, apenas R$10,00 a mais que no Rio de Janeiro. Já no Espírito Santo, a renda média do trabalhador é de R$2.907,00. E em Pará de Minas, o rendimento médio fica na casa dos R$1.700,00.
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