Atire a primeira pedra quem não está reclamando dos preços nesses últimos meses. O custo de vida está nas alturas, assustando a massa trabalhadora e, principalmente, as donas de casa que são as que mais fazem compras no varejo.
Supermercado, açougue, hortifrutis, padaria, contas de água, luz e internet– nada escapa da inflação. Os consumidores estão assustados, vendo o dinheiro do mês desaparecer rapidamente.
Na maioria das famílias assalariadas as despesas têm ultrapassado bastante a renda e a conta nunca fecha. Com as enchentes no Sul do país, a preocupação dos trabalhadores aumentou, diante do risco de faltar alguns alimentos nas gôndolas dos supermercados e os preços subirem ainda mais.
Sair às compras se tornou uma dor de cabeça, forçando os consumidores a fazer contas e mais contas o tempo todo na esperança do dinheiro ser suficiente para bancar as despesas.
O preço da comida é o que mais gera protestos. Esse grupo continua dando a maior contribuição ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), registrando alta mensal superior a 1,5%.
A situação assusta porque os alimentos tiveram grande contribuição para a desinflação no ano passado, mas depois disso aconteceu uma série de reajustes que desvalorizaram ainda mais o real. O momento agora é de incertezas.
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