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Confirmada oficialmente a primeira morte por dengue em Pará de Minas neste ano

20/05/2024

A Secretaria Estadual de Saúde confirmou a primeira morte por dengue em Pará de Minas neste ano. A vítima foi uma mulher, da faixa etária de 80 a 89 anos. Informações da data do óbito ou mais características da paciente não foram repassadas. A confirmação da morte consta no Boletim Epidemiológico de Arboviroses.

Outros dez óbitos estão em investigação pela Fundação Ezequiel Dias (Funed). Esta também é a primeira morte por dengue na microrregião de saúde de Pará de Minas, que envolve mais sete municípios. 
Com relação aos casos de dengue, o boletim aponta que Pará de Minas chegou a 4.805 notificações prováveis, sendo que 517 infecções foram confirmadas. 

A maior parte dos pacientes ,são mulheres (51,84%). Já a faixa etária mais infectada pelo vírus é de 20 a 29 anos tanto entre as mulheres quanto entre os homens. O balanço mostra, ainda, que 87% dos pacientes não têm comorbidades.

Vale lembrar que Pará de Minas encerrou neste final de semana a aplicação do fumacê, estratégia utilizada para matar os mosquitos adultos. A partir de agora, a Secretaria de Saúde pede para que a população mantenha as ações de prevenção dentro de casa, eliminando água parada.

Risco da chikungunya

O perigo em relação à chikungunya também continua, inclusive com alerta redobrado por parte das autoridades e profissionais de saúde. A doença ganhou força em Pará de Minas nos últimos meses e já tirou a vida de duas pessoas neste ano.

Apesar de não ter números tão expressivos quanto da dengue, a chikungunya tem sido mais letal, não só aqui, mas em todo o Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde, a taxa de letalidade da doença é de 0,06 para cada 100 mil habitantes, contra 0,05 morte da dengue.

Além de matar mais, a chikungunya também traz outros agravos à saúde do paciente, principalmente inchaço em partes do corpo, dificuldade de movimentar e dor nas articulações, que pode persistir por anos em alguns casos.

Outras consequências relacionadas à doença são fadiga crônica, alopecia (perda de cabelo do couro cabeludo ou de pelos de qualquer outra região do corpo), dificuldades de memória e concentração e até depressão e ansiedade.

Em Pará de Minas, 106 pessoas já foram infectadas pelo vírus, sendo que duas tiveram complicações e morreram. Outro óbito está em investigação. A maior parte das vítimas são mulheres de 40 a 49 anos.

Foto: Germano Santos/Rádio Santa Cruz FM



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