O delegado Regional Éderson Gonçalves, chefe da Polícia Civil de Pará de Minas, confirmou que as dificuldades de se fazer necropsia nas vítimas de acidentes ou crimes em geral por aqui estão perto de acabar.
Desde que as perícias passaram a ser feitas no Instituto Médico Legal de Betim, que é o mais próximo, que as famílias das vítimas têm sofrido muito. Elas precisam aguardar a chegada dos peritos, o que costuma demorar horas, e depois a liberação do corpo, que geralmente acontece dentro de um ou dois dias.
Já há alguns anos que esta situação tem causado muita insatisfação na cidade, e a boa notícia é que as negociações para a instalação do Posto Médico Legal no novo cemitério de Pará de Minas estão em fase final.
Em visita ao espaço que será cedido para este posto, cuja sigla é PML, o delegado Éderson disse que a estrutura é muito boa, faltando apenas alguns ajustes recomendados pela Polícia Civil de Minas Gerais.
Segundo ele, o empenho da Prefeitura de Pará de Minas tem sido fundamental nesse processo e como o projeto está em fase final, já é hora de pensar na equipe de profissionais que prestará serviços na cidade:
O delegado Éderson tranquiliza a população em relação ao novo serviço, garantindo que ele será de alta qualidade, e explica a diferença de um PML – caso do Posto Médico Legal – para o IML.
A prestação de serviços é a mesma, salvo pela capacidade de atendimento. Enquanto um IML recebe muitos cadáveres para serem periciados, no futuro PML de Pará de Minas a demanda será bem menor:
Além de Pará de Minas, o PML vai atender necropsias de seis cidades do entorno. A perspectiva é que ele entre em funcionamento poucas semanas depois da inauguração do novo cemitério.
Fotos: Arquivo Jornalismo/Rádio Santa Cruz FM