Desde 2014 elas vêm desaparecendo do mercado. Durante a pandemia de Covid-19 então, entre 2020 e 2022, esse processo foi acelerado por causa do risco de contaminação.
E desde então, elas estão cada vez mais raras. Estamos falando das moedas, também chamadas popularmente de pratinhas. Para quem trabalha no comércio, o sumiço delas representa muita dificuldade na hora do troco.
Mesmo com a utilização dos cartões e outros meios digitais de pagamento em franco crescimento, caso do Pix, ainda tem muita gente utilizando o dinheiro em espécie para pagar as contas.
O comércio de Pará de Minas é a prova viva dos desafios de se oferecer troco aos clientes a todo instante. No ramo de lanches, então, a dificuldade só aumenta, segundo Cristina Gonçalves dos Santos. Para não ficar em apuros, ela tem contado com a ajuda dos estabelecimentos vizinhos.
Já Geiziane Angélica Araújo, que trabalha no ramo de vestuário, acredita que se as tecnologias continuarem avançando, não deve demorar para as notas de papel desaparecerem do mercado:
De modo geral, o comércio pede ajuda dos consumidores nesse sentido, sobretudo aqueles que ainda mantêm os cofrinhos em casa, guardando moedas de diversos valores.
Fotos: Ronni Anderson/Rádio Santa Cruz FM e Ilustrativa Reprodução marcojean20 (pixabay.com)
