Mais de um mês depois da realização da ExpoConecta e o evento continua na pauta das discussões. É que a Câmara de Pará de Minas está aguardando resposta dos organizadores sobre o valor do investimento e a origem dos recursos aplicados. Os vereadores reconhecem a importância da feira para a economia do município, especialmente o agronegócio, que é o segmento de maior relevância.
Mas não escondem a insatisfação diante da ausência de informações que consideram imprescindíveis, afinal trata-se de um evento público. Um dos questionamentos da Câmara é sobre a origem dos recursos para o custeio da ExpoConecta. Segundo informações da Prefeitura de Pará de Minas, a feira foi bancada com recursos do Fundo Municipal de Cultura.
A Câmara questiona se os procedimentos legais foram cumpridos, por exemplo, a exigência de uma reunião entre os representantes do Conselho para aprovação da liberação dos recursos. Alguns ofícios já foram encaminhados à Secretaria Municipal de Cultura, com solicitação de cópias dos documentos, mas a pasta ainda não se manifestou oficialmente.
O Jornal da Manhã buscou informações a respeito e a justificativa do secretário Glaydstone Felipe é que os caminhos para a liberação dos recursos foram legais. Segundo ele, a questão do Fundo Municipal de Cultura é apenas burocrática:
Quanto ao custo da feira, ele declarou que o município bancou menos de 50% do investimento:
Tão logo a Câmara Municipal receba as informações solicitadas à Secretaria de Cultura ela vai emitir parecer a respeito.