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Compartilhamento de imagens trágicas de acidentes: prática criminosa deixa cada vez mais desoladas as famílias das vítimas

03/07/2024

É muito comum, hoje em dia, o compartilhamento instantâneo de mensagens sobre os mais variados assuntos, por meio das redes sociais, principalmente o aplicativo de WhatsApp. A facilidade de acesso à informação é bem maior que em tempos anteriores, mas é preciso saber até que ponto isso é benéfico.

É preciso refletir também que, apesar da liberdade de expressão ser uma garantia constitucional, é necessário saber até onde vai o limite para a disseminação de determinados conteúdos. 
Um exemplo disso é o compartilhamento de imagens de acidentes e suas vítimas, muitas vezes fatais.

Embora grande parte das pessoas demonstre indignação com tal comportamento, existe outra parcela que não perde a oportunidade de agir desta maneira. 
E na mesma frequência dessas más atitudes, cresce a indignação e a revolta de muita gente, caso de Marcos José de Moura, Roseli Pereira da Silva e Josias Carvalho, que são pessoas ouvidas nas ruas pelo Jornal da Manhã: 


Mas a dor de uma cena brutal, espalhada pelas redes sociais, é bem maior que a revolta. A paraminense Laura Otávia Caffaro, moradora do bairro Providência, convive com o aperto no coração pela morte trágica do filho, há muito tempo. 
Vítima de um acidente na MG-431, a poucos quilômetros de Itaúna, Bruno Caffaro perdeu a vida em uma batida de frente com um caminhão, cujo motorista vinha fazendo ‘pegas’ na estrada.

A família tomou conhecimento da tragédia logo em seguida, através da filmagem e das fotos que se espalharam pelo WhatsApp. Nas semanas seguintes, a mãe ainda sofreu muito com os comentários de desconhecidos que distorceram os fatos. Hoje, nove anos depois, ainda com o coração muito dolorido, Laura Caffaro faz um apelo às pessoas em geral: ‘respeitem a dor do luto’:

E se você também fica indignado com tais situações, denuncie. Exposição de imagens de vítimas de acidentes é crime, podendo levar o infrator a pegar de um a três anos de cadeia, além do pagamento de multa. 
Além disso, tramita no Senado, um projeto de lei que pretende estabelecer penalidades semelhantes para o caso de divulgação de imagens de vítimas não tais de acidentes.

Fotos: Plínio César/Rádio Santa Cruz FM e Ilustrativa Reprodução Alexas_Fotos/pixabay.com




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