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Comoção geral com a jovem que não está aguentando mais tantas dores e decidiu fazer eutanásia

05/07/2024

É incontável o número de pessoas que estão comovidas com o drama da jovem Carolina Arruda, de 27 anos. A mineira mora na cidade de Bambuí e tornou-se conhecida pelas redes sociais depois de anunciar uma ‘vaquinha’ online, com o objetivo de levantar dinheiro para fazer eutanásia, que é o chamado suicídio assistido.

No Brasil o procedimento é considerado crime, mas na Suíça ele é permitido e é para lá que ela pretende ir. Carolina está desistindo da vida por não aguentar mais conviver com o que chama de pior doença do mundo. Desde 2017 ela enfrenta uma síndrome rara, conhecida pelo nome de neuralgia do trigêmeo. A doença afeta de uma só vez o ramo oftálmico, que enerve a face, o ramo maxilar e também parte da mandíbula.

Essa condição pode ser causada pela compressão do nervo, seja devido às alterações vasculares na fase ou por outras alterações, como tumores, lesões ou doenças infecciosas. A doença desencadeia dores súbitas e incapacitantes várias vezes ao dia. Segundo os médicos, é como se o paciente sofresse um choque elétrico e os gatilhos de dor e hipersensibilidade começam quando a pessoa sorri ou passa a mão em determinadas partes do rosto.

Os tratamentos para a neuralgia do trigêmeo variam conforme a causa das compressões. Em casos de o paciente ter a condição desencadeada devido a uma compressão vascular, ele é submetido a um tratamento com medicamentos. Mas quando a causa é de um tumor ou existe um conflito vascular, pode ser que o paciente seja submetido a um procedimento neurocirúrgico. Carolina já passou por quatro cirurgias e todos os tratamentos recomendados, mas as fortes dores persistem. 

Diante disso, ela tomou a difícil decisão de buscar a eutanásia na Suíça e tem recebido duras críticas por isso, ao que tem respondido com um pedido de compaixão, diante da dor insuportável. Em uma de suas recentes publicações ela disse que após anos do sofrimento e esgotamento de todas as opções de tratamento, está agora em busca de paz e de alívio.

Em suas publicações quase que diárias na conta do Instagram, ela conta rotina difícil:
Carolina foi diagnosticada com a doença há 11 anos. Ela estava no sofá da casa da avó quando sentiu, pela primeira vez do lado esquerdo do rosto, a crise. A dor foi tão forte que ela não conseguiu se locomover e, desde então, vem convivendo com essa situação.

Fotos:  Carolina Arruda (Arquivo Pessoal)



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