Por muitos anos Pará de Minas foi conhecida pelo grande número de criadores de passarinhos. A cidade sediou, inclusive, grandes eventos para exposição das aves, reunindo milhares de pessoas no Parque de Exposições.
Mas com o passar do tempo e o avanço das leis de proteção ambiental, os chamados passarinheiros foram diminuindo na cidade. A legislação ficou mais complexa e rígida, com o objetivo de proteger as mais diversas espécies da fauna silvestre.
Por outro lado, a burocracia fez com que muitos criadores desistissem do hobby, caso de José Alonso Ferreira que, no passado, dirigiu a Federação Ornitológica de Minas Gerais (FEOMG), órgão que auxilia e acompanha o trabalho dos criadores de pássaros no Estado.
Ele lamenta a redução dos criadores e embora reconheça a importância das leis ambientais, chama atenção para o importante trabalho dos criadores sérios, que ajudam a manter a diversidade da fauna.
O endurecimento da lei, segundo José Alonso, é resultado dos problemas provocados por criadores que não observavam as exigências e usavam a atividade para ganhar dinheiros de forma desonesta.
A criação de pássaros sem os registros junto aos órgãos ambientais e que não atenda às exigências necessárias, pode incidir em multas que variam de R$500,00 a R$3 mil por animal. Outras informações estão disponíveis no site feomg.com.br, ou diretamente na Instituto de Meio Ambiente pelo gov.br/IBAMA.