Embora as atenções estejam mais voltadas para as doenças respiratórias, o que é normal nesta época do ano, devido ao tempo seco e as temperaturas mais baixas, a preocupação com a dengue ainda não acabou.
Para evitar que Pará de Minas não registre mais uma epidemia das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti, as equipes de combate a endemias seguem trabalhando, fazendo as visitas domiciliares e disseminando informações importantes sobre prevenção.
De acordo com Rogério Marinho, agente da Secretaria Municipal de Saúde, a redução do número de pessoas doentes não significa que seja momento de baixar a guarda, até porque várias pessoas continuam apresentando sintomas da dengue na cidade.
Ele reforça que a prevenção deve ser contínua, durante o ano inteiro.
Rogério lembra que o tempo seco, de fato, evita a eclosão dos ovos do mosquito. O problema é que eles continuam vivos, aguardando a próxima temporada das chuvas, daí a importância de eliminar todos os potenciais criadouros.
Os bebedouros de animais de estimação, caso dos cães, gatos e até pássaros, também precisam ser higienizados, se possível diariamente. Dessa forma, além de eliminar os focos do mosquito, a ação também vai garantir a saúde dos pets. Como todas as equipes de combate à dengue continuam em atividade, elas passarão por mais uma capacitação nesta semana a fim de melhorar as técnicas de trabalho.
Segundo Rogério, os esforços empenhados agora deverão evitar que Pará de Minas enfrente mais uma epidemia como a que foi registrada no primeiro semestre. De acordo com os números mais recentes, divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde, Pará de Minas registrou só neste ano 7.750 casos prováveis de dengue, sendo que mais de 700 notificações foram confirmadas.
Onze óbitos continuam em investigação. Quanto à chikungunya, foram mais de 900 casos prováveis e 200 confirmados. Foram confirmados dois óbitos pela doença e um terceiro segue em investigação.
