O avanço dos casos de coqueluche tem deixado autoridades da área da saúde e também os pais, muito preocupados. Mesmo Pará de Minas ainda não registrando nenhum caso da doença, a preocupação é geral, porque a situação de Minas Gerais reflete a realidade nacional.
A coqueluche é uma doença infecciosa aguda, que atinge especificamente o aparelho respiratório. A transmissão é individual, de pessoa a pessoa, através das gotículas de saliva. A doença é mais letal na população infantil, principalmente nos menores de 6 meses de idade.
Em maio deste ano, o Programa Nacional de Imunização (PNI) emitiu uma nota técnica com alerta de surtos da doença na Ásia e na Europa. Na tentativa de evitar que eles chegassem ao Brasil, o PNI ampliou a cobertura da vacina.
O imunizante também protege contra difteria, tétano e coqueluche. A novidade é que ele será disponibilizado também para algumas classes profissionais, principalmente as que trabalham com crianças menores de 4 anos, afim de evitar a disseminação da doença.
A informação chegou ao Jornal da Manhã através de Juliana Xavier Viana, coordenadora do Setor de Imunização em Pará de Minas:
Já para as crianças, a vacina contra a coqueluche é inclusa na pentavalente, que as crianças devem tomar aos 2, 4 e 6 meses de idade. Gestantes e puérperas também podem receber as doses. Juliana reforça que a vacinação é a melhor estratégia de prevenção:
Apenas de janeiro a junho deste ano, Minas Gerais teve 49 casos de coqueluche confirmados e esse número já supera em três vezes os casos confirmados em 2023. É preciso ficar atento aos sintomas, que são parecidos com os da gripe comum, como espirros, tosse, febre baixa e nariz escorrendo.
Fotos: Ronni Anderson/Rádio Santa Cruz FM e Ilustrativa: Reprodução (pixabay.com)