Perda de tempo nos pontos, ônibus muito cheios e insuficiência de linhas para atender a demanda. Esses são os principais pontos de reclamação dos passageiros da Turi em Pará de Minas. E por causa dessa insatisfação muitos estão procurando alternativas para o transporte do dia a dia, principalmente trabalhadores que não podem chegar às empresas com atraso.
A situação é a mesma no Brasil, segundo pesquisa sobre mobilidade urbana realizada pela Confederação Nacional do Trabalho (CNT). De acordo com o levantamento, os ônibus deixaram de ser uma opção de deslocamento para mais da metade dos brasileiros que utilizavam o veículo no país.
A pesquisa também mostrou que nos últimos sete anos os deslocamentos realizados no transporte coletivo tiveram participação reduzida em quase 20%. Os ônibus ainda são o principal meio de transporte usado, com 30% dos deslocamentos, mas essa taxa era 15% maior em 2017.
Já o carro próprio, que é a segunda opção mais usada no país, subiu para quase 30% no mesmo período. E a utilização das motos dobrou, ao passar para 10%. A tendência é desses índices aumentarem, caso o transporte coletivo não apresente solução para as maiores demandas dos passageiros. O Jornal da Manhã foi às ruas conferir a situação por aqui:
A Turi reconhece que os passageiros estão insatisfeitos, mas assegura que tem feito o possível para melhorar a qualidade do transporte urbano. Segundo a empresa, os custos de manutenção do serviço estão muito elevados, diante de acentuada queda no número de passageiros. Mesmo assim, a empresa tem se empenhado em atender as reclamações.
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