O almoço fora de casa tem pesado mais no bolso dos consumidores. Já o vale alimentação não está durando até o final do mês. Todos os levantamentos no setor mostram que o índice de aumento das refeições é o maior dos cinco últimos anos.
Marmitex vendidos a R$12,00 já passam dos R$16,00, enquanto as refeições em cardápios mais variados subiram de R$35,00 para R$52,00.
Para quem não recebe vale refeição, isso corresponderia ao desembolso superior a R$1 mil por mês, apenas para garantir o almoço de segunda à sexta-feira. Essa despesa compromete mais de 70% do salário mínimo.
O aumento no preço dos alimentos é o grande vilão desse cenário, criando dificuldades para os clientes e os próprios restaurantes, que nem sempre podem repassar a alta para o consumidor final.
Mas apesar dessas dificuldades, o quesito praticidade acaba ganhando na hora da escolha entre as refeições feitas em casa ou no restaurante. O Jornal da Manhã ouviu vários trabalhadores, entre eles Marcela Oliveira e Deurisan Reis.
Já consumidores como João Bosco afirmam que, muitas vezes, o preço do almoço fora de casa é equivalente ao valor gasto na cozinha de casa:
Ainda de acordo com a pesquisa, o Sudeste é o local em que cinco refeições por semana no horário do almoço pesam mais no bolso do trabalhador, comprometendo 77% do salário mínimo, enquanto o Norte e o Centro-Oeste dividiram a última posição, com 64% do valor total do salário.
Foto Capa: Ilustrativa/Adriano Gadini/pixabay.com