O preço das carnes voltou a subir para o consumidor após seis meses consecutivos de queda. De acordo com dados do IPCA, o aumento foi de 0,52%. Essa foi a primeira variação positiva desde de janeiro deste ano.
Quem vai aos açougues já notou os preços mais salgados e a ordem de compra agora é das carnes que estejam mais baratas. Alguns compradores já estão até procurando opções para substituir a carne.
É o caso de Monasita Aguiar. Ela revela que pesquisar os preços é o que tem garantido a carne para as refeições, além de complementar a alimentação com verduras ricas em proteínas.
Pauliana Barbosa também falou sobre a substituição da carne por outros alimentos, como o ovo, para diminuir os custos no bolso do consumidor.
Para Jéssica Penido, embora os preços tenham subido, a compra das carnes ainda não pesou tanto no bolso, já que ela mora sozinha.
As carnes de porco e frango, mais em conta que os cortes bovinos, não escaparam da alta e o preço também subiu. Outros itens como o açúcar e o feijão também foram prejudicados.
A alta das carnes já era esperada, devido a redução da oferta entre o primeiro e o segundo semestre. A crise climática que o país enfrenta também é um dos fatores para o aumento dos preços. A estiagem e as queimadas em diferentes regiões do país reduz a qualidade das pastagens, o que dificulta e encarece a criação de bovinos.
As previsões indicam que a disponibilidade de animais deve ficar ainda mais restrita no próximo ano, o que deve colocar ainda mais pressão sobre os preços.
Fotos: Ronni Anderson/Rádio Santa Cruz FM e Ilustrativa: Reprodução Bru-nO (pixabay.com)