Os fios de telefonia soltos pela cidade continuam causando prejuízos à população. A nova vítima é uma motociclista que teve a corrente do veículo presa, quando ela passava pela rua Nair Guimarães Ferreira, no bairro Recanto da Lagoa.
Além do tombo, a motociclista ficou com o pescoço preso a um emaranhado de fios chegando, inclusive, a ter dificuldade de respiração por alguns segundos, até que veio o socorro das testemunhas.
Dias antes, o namorado dela também se envolveu em acidente no mesmo local e provocado pela mesma situação. Populares ficaram revoltados, porque existe uma lei em Pará de Minas que proíbe terminantemente esses fios soltos nos postes de energia elétrica.
Ela foi sancionada já há alguns anos, acompanhando a legislação estadual, mas nunca saiu da gaveta. A ausência de cumprimento por parte da prefeitura foi justificada apenas uma vez, com o reduzido número de fiscais.
A lei municipal foi proposta pelo vereador Dilhermando Rodrigues, o Dilé, que tem acompanhado o aumento das reclamações. Ele também manifesta insatisfação com a omissão do poder público e continua cobrando fiscalização:
Dilé reafirma que a origem desses problemas está na própria negligência das empresas:
O vereador aconselha a todas as pessoas que se consideram prejudicadas ou que tenham se envolvido em acidentes, que oficializem as denúncias:
O Jornal da Manhã acionou a Cemig que, através de nota, informou que o referido cabo não faz parte de sua rede. Segundo a empresa, trata-se de um cabeamento utilizado pelo setor de telecomunicações.
A Cemig informou, ainda, que nas situações que envolvem fios partidos de sua responsabilidade – em caso de chuvas, queda de árvores, colisões e outras – a população deve acioná-la imediatamente, pelo 116. E fica também o alerta para que ninguém se aproxime do cabo, uma vez que o mesmo pode estar energizado.
Já a Prefeitura de Pará de Minas não se manifestou até o momento. O espaço continua aberto.
Fotos: Reprodução/Redes Sociais e Ronni Anderson/Rádio Santa Cruz FM