As disputas políticas desse ano tem levantado o questionamento de como elas afetam a saúde mental e as relações pessoais. Segundo profissionais da área, quadros de ansiedade e depressão se acentuam nesse período.
Alterações na rotina servem como indicativo do grau de interferência emocional causada pelo pleito. Tristeza, perda de sono, apetite e irritabilidade são alguns dos sinais observados.
Somadas as situações em que a polarização política ainda costuma afetar os laços familiares ou de amizade, a sensação de isolamento aumenta porque muitos preferem o silêncio a ter que lidar com as divergências.
A psicóloga Ana Gabriela Barbosa Araújo ressalta a importância da valorização familiar em contrapartida ao envolvimento político. E diante de tantos casos que chegaram ao seu conhecimento, ela recomenda moderação:
Além de afetar a saúde mental, a falta de diálogo e a tolerância ainda impactam na forma como o debate público é formado. O clima permanente de tensão político ideológica e seus reflexos nas relações sociais costuma ser muito prejudicial. São fatores geradores de ansiedade, insegurança, revanchismo e ódio, sentimentos que conspiram contra a saúde.