Hoje é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil. A data reforça o debate sobre a ampliação de políticas públicas de atendimento integral a crianças e adolescentes que convivem com a doença, além de alertar os pais para a importância do cuidado e a observação com a saúde dos filhos.
No Brasil, o câncer representa a primeira causa de morte por doença entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos. Um dos maiores desafios enfrentados é a identificação e o diagnóstico, já que muitos dos sintomas iniciais podem ser confundidos com as condições mais comuns na infância.
Alguns sinais que os pais devem ficar alertas são febres, náuseas ou vômitos persistentes, além de infecção que não desaparece, perda de peso ou de apetite, dor ou inchaço no abdômen, dores nos ossos e articulações, dor de cabeça frequente, alteração da visão, surgimento de hematomas sem que a criança tenha sofrido algum impacto e também sangramentos na gengiva ou nariz.
A coordenadora da Associação Brasileira de Apoio e Combate ao Câncer (Abraco) de Pará de Minas, Leidilaine Brito, informou que o número de casos de câncer infantil teve aumento significativo. Ela recomenda aos pais que fiquem atentos a qualquer sintoma que as crianças e adolescentes possam vir a apresentar.
Leidilaine Brito
O diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do tratamento. Quanto mais rápido, maiores as possibilidades de cura e menor o risco de complicações graves. No entanto, mais que tratar, é preciso prevenir para que a doença não aconteça. Uma boa alimentação e a prática de atividades física são essenciais.
Leidilaine Brito
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, a estimativa é de que até 2025 o Brasil terá 7.930 novos casos de câncer infantojuvenil. Na infância, os tipos mais comuns são as leucemias, os linfomas e os tumores do sistema nervoso central.