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PARÁ DE MINAS EM DESTAQUE


Compulsão por jogos cada vez mais presente nos consultórios médicos da cidade

29/11/2024

A facilidade de acesso, a curiosidade e a vontade de ganhar dinheiro de maneira rápida, têm levado muitas pessoas até os sites dos jogos de azar. As apostas começam como uma brincadeira, mas estão levando muitos ao vício.

Uma pesquisa realizada pelo Departamento de Psiquiatria da Universidade de São Paulo aponta que o Brasil possui uma média de dois milhões de pessoas viciadas em jogos.

Esse não é apenas um hábito ruim. A compulsão por jogos é conhecida e investigada pela ciência há anos e ganha o nome de ludopatia ou transtorno do jogo. Mas o problema vem ganhando novos contornos justamente por conta da disseminação das plataformas on-line.

O uso irrestrito do celular, o tempo muitas vezes ocioso e a oferta crescente de jogos, como do Tigrinho, que parecem, mas não são inofensivos, estão atraindo mais pessoas, muitas apostando todas as suas economias e ficando no prejuízo. 

Recentemente, por exemplo, o Jornal da Manhã noticiou o caso de um comerciante de Pará de Minas que perdeu R$60 mil nas apostas online. É em cima de situações assim que os estudiosos tentam conscientizar o público.

A psicóloga Ana Gabriela Barbosa Araújo ressalta a importância de ninguém depositar todas as esperanças nessa forma de se conseguir dinheiro fácil e rápido. E a justificativa é de fácil entendimento: tudo pode dar errado em questão de segundos. 

Ana Gabriela  

Ana Gabriela confirmou o aumento dos casos nos consultórios, principalmente de jovens, que não entendem a gravidade da situação. 

Ana Gabriela  

Alguns sinais de alerta são o uso do jogo como forma de aliviar angústia, tentativas fracassadas de controlar a atividade e a necessidade de apostar quantias crescentes de dinheiro, além de tentativas de recuperação de perdas financeiras e prejuízos na vida pessoal, social ou profissional.

Mas nem tudo está perdido. É importante procurar ajuda de um profissional médico ou psicólogo, para tratar a compulsão e o tratamento é similar ao de outros vícios, com psicoterapia. Em alguns casos, até com uso de medicamentos. 

Fotos: Ronni Anderson/Rádio Santa Cruz FM e Ilustrativa Reprodução ChristianaT (pixabay.com)



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