Tem repercutido em todo o estado a notícia de que a Organização das Nações Unidas pela Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) teria concedido ao preparo do Queijo Minas Artesanal o título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. Pela primeira vez a maneira de se elaborar um alimento brasileiro é referendada na lista Unesco e desde 2008 o preparo já é reconhecido como Patrimônio Cultural do Brasil.
O título exalta e valoriza as técnicas de produção do queijo, desenvolvidas há mais de 300 anos, e que têm origem nos pequenos produtores rurais. Autoridades entendem que o reconhecimento da Unesco se mostra como oportunidade de fortalecimento econômico e social para os produtores e comunidades, e um impulso ao turismo sustentável e de experiência nas regiões produtoras do queijo minas artesanal.
Embora Pará de Minas não conte com grandes produtores do Queijo Minas, também aqui a notícia vem repercutindo bem, sobretudo entre os pecuaristas de leite. É o caso de Milton Guimarães, que é produtor e um dos diretores da Coopergranel. Feliz com o reconhecimento do produto mineiro, ele falou da importância deste novo cenário que irá chamar ainda mais a atenção do mundo para a gastronomia e o agronegócio brasileiro.
Milton Guimarães
Além do Queijo Minas, o Brasil já tem reconhecidas como Patrimônio Cultural Imaterial outras expressões culturais como o Samba de Roda no Recôncavo Baiano; o Frevo: Carnaval de Recife; o Círio de Nossa Senhora de Nazaré; a Roda de Capoeira, entre outros.