A Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis de Pará de Minas (Ascamp) está preocupada com o grande volume de trabalho nestes últimos meses do ano. A quantidade de resíduos inservíveis recolhidos junto aos materiais recicláveis tem prejudicado a coleta seletiva, especialmente pedaços de madeira e restos da construção civil.
A associação que já contou com 50 catadores inscritos, hoje tem apenas 10 pessoas para realizar todo o serviço, situação que compromete ainda mais o processo. A Ascamp atua na coleta, passando pela triagem do material e depois na venda do produto para as usinas de reciclagem. Eles ainda precisam cuidar da parte administrativa da cooperativa.
O diretor da entidade, Mauro Lúcio da Silva, pede a ajuda da população na reparação dos lixos secos e molhados, o que facilita o trabalho da entidade. Além disso, segundo ele, os associados adquiriram mais uma função, tendo que encaminhar os materiais inutilizáveis ao aterro sanitário, já que a Engesp não realiza mais essa função.
Mauro Lúcio da Silva
Procurada, a Engesp esclareceu que, por lei, a Ascamp é quem deve dar a destinação final aos resíduos, que precisam ser pesados e a quantidade documentada e encaminhada à Fundação Estadual de Meio Ambiente.