A Secretaria Municipal de Saúde confirma que Pará de Minas vive um surto de coqueluche e lamenta baixa cobertura vacinal. Durante coletiva de imprensa a secretária, Ana Clara Meytre anunciou que sete casos da doença foram confirmados no município, oito foram descartados e ainda restam dois que seguem em investigação.
A situação ligou sinal de alerta na pasta da saúde devido à gravidade da doença e por ela ser imunoprevenível, ou seja, pode ser evitada através de vacinas que, inclusive, são disponibilizadas gratuitamente para a população. Para entender melhor sobre a coqueluche, nós conversamos com Maria de Lourdes Liguori que é referência técnica da Vigilância Epidemiológica Municipal.
Segundo ela, trata-se de uma infecção respiratória, transmissível e causada por bactéria, com transmissão pelo contato direto do doente com uma pessoa não vacinada por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou até mesmo ao falar. Liguori lembra que esta é uma doença que oferece maior risco para as crianças.
Maria de Lourdes Liguori
A referência técnica destacou o perfil dos pacientes diagnosticados no município.
Maria de Lourdes Liguori
Quanto aos sintomas da coqueluche, Liguori chama atenção para a tosse, que é diferente daquela comum nos casos de gripe.
Maria de Lourdes Liguori
Preocupada com o aumento dos casos, a secretária municipal de Saúde, Ana Clara Meytre, chama atenção para a importância da vacinação e lamenta o fato da baixa cobertura em todas as faixas etárias.
Ana Clara Meytre
Vale lembrar que o Centro de Emergência Municipal, para atendimento dos casos respiratórios funciona no bairro Senador Valadares, próximo á UPA, de segunda a sexta-feira, das 12h às 21h, inclusive nos feriados.