2025 mal chegou e a procura pelos materiais escolares já disparou nas papelarias de Pará de Minas. Muitos pais já estão se adiantando nas compras para evitar os tumultos no início do período letivo em fevereiro.
Outra preocupação é em relação ao aumento dos preços. O susto que muitos estão levando agora, quando começam a entender o que vão gastar na volta às aulas dos filhos, tem a ver com a inflação da educação, que está em 6,84% nos últimos 12 meses, quase dois pontos percentuais acima do índice geral de inflação.
E muitos pais e responsáveis em Pará de Minas já estão antecipando as compras dos materiais escolares, para garantir o melhor preço, como é o caso de Sueli Aparecida da Silva.
Sueli Aparecida da Silva
Michele Macieira Diniz também já está realizando a compra da lista escolar para sua filha que está no ensino fundamental.
Michele Macieira Diniz
Segundo José Lourenço dos Santos, as papelarias estão vendo o crescente movimento, com muitos estudantes garantindo o material que tanto querem para deixar tudo pronto para o ano escolar o mais rápido possível.
José Lourenço dos Santos
De acordo com uma pesquisa do Instituto Locomotiva e QuestionPro, as compras escolares impactam o orçamento de 85% das famílias com filhos em idade escolar. só em 2024,os brasileiros desembolsaram R$49,3 bilhões no ano de 2024 com materiais escolares. Isso representou um aumento de 43,7% no decorrer dos últimos quatro anos.
E uma notícia não muito boa para os pais que irão comprar materiais escolares para seus filhos é que neste ano de 2025 existe uma previsão de aumento entre 5% a 9% nos preços dos produtos.
Com isso, a orientação é mesmo comprar os produtos para o ano escolar com antecedência. Outras dicas para economizar é que os pais comprem materiais em conjunto, barganhando descontos pela maior quantidade de itens, além do reaproveitamento de materiais escolares dos anos anteriores que estão em bom estado de uso.
As escolas, sejam elas particulares ou públicas, somente poderão solicitar materiais escolares de uso individual, como cartolina, pincéis, tinta guache, papel crepom, cola e lápis de cor.
De acordo com a Lei Federal 9.870/99, as instituições de ensino não poderão exigir materiais de uso coletivo dos alunos e funcionários, como cartucho ou tinta para impressora, papel higiênico, giz, álcool e canetas para lousa.
Fotos: Ronni Anderson/Rádio Santa Cruz FM