Desde que a Caixa Federal anunciou mudanças nas regras dos financiamentos imobiliários, com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo, que potenciais clientes têm manifestado apreensão. O banco promoveu as alterações em meio à crescente demanda por imóveis no mercado brasileiro e ao maior volume de saques da caderneta de poupança, que é a origem dos recursos utilizados pela Caixa para os empréstimos.
Agora o banco só financia a compra ou a construção individual de imóveis com valor de avaliação ou de compra e venda limitado a R$1,5 milhão. O cliente também não pode ter outro financiamento habitacional ativo com a Caixa. O banco também passou a financiar até 50% do valor do imóvel, sendo que antes a cota era de 70%.
Essas limitações somadas ao aumento da taxa Selic, que regula o mercado, dificultam a aquisição de imóveis. No entanto, as imobiliárias têm buscado estratégias para driblar a alta, segundo garantiu a corretora Iara Castro, sócia-proprietária da Imobiliária Ello, em Pará de Minas. Ela tranquiliza os pretensos compradores, afirmando que são muitas as alternativas de se garantir a prestação no orçamento familiar:
E mesmo com os juros elevados, o que não é de hoje, o setor imobiliário de Pará de Minas não tem do que reclamar. Segundo Iara, todas as empresas do setor têm vendido bem, inclusive, para clientes fora daqui:
Quanto às novas medidas adotadas pela Caixa Federal, elas não têm prazo de validade, ou seja, as mudanças podem ser permanentes. Para os imóveis já adquiridos as regras de financiamento não serão alteradas.