Pouco mais de dois meses depois do acidente que tirou a vida de sua esposa, o comerciante Flávio Peixoto Silveira, proprietário do Bar do Flavinho, agora trava uma batalha para mudanças na avenida Amazonas, no bairro São José. Estabelecido naquela região há um bom tempo, ele continua assistindo a imprudência dos condutores e teme que novos acidentes aconteçam no local.
Só em 2024, foram sete acidentes naquela avenida, de acordo com o Observatório de Segurança Pública de Minas Gerais. E nos últimos dez anos, o balanço da avenida Amazonas mostra 68 ocorrências. Flávio Silveira ressalta que por ser uma região de grande movimento, devido aos bares e restaurantes, além do fluxo de estudantes que saem da Escola Estadual Manoel Batista, as autoridades precisam dar mais atenção para aquela via.
Falando ao Jornal da Manhã, ele mostrou a irresponsabilidade dos motoristas pedindo que o poder público interfira, colocando redutores de velocidade, para que a fatalidade que atingiu sua família não alcance outras pessoas.
Ao final da entrevista, o comerciante falou sobre o processo de luto que ele e o filho Pedro, de 15 anos, têm enfrentado. Disse que é tudo muito complicado. A vida deles e de toda a família mudou completamente com a perda de Gisele.
Gisele Aparecida de Freitas veio a óbito após ser atropelada por uma motocicleta que trafegava pela Avenida Amazonas, na tarde do dia 19 de outubro. Flávio estava no local, no momento do fato, e presenciou a morte trágica da mulher. Ela foi sepultada no dia seguinte.
Foto: Reprodução Redes Sociais