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Liga Desportiva de Pará de Minas aprova campanha contra a violência da mulher nos campos de futebol

31/01/2025

O debate sobre a violência contra a mulher e o feminicídio está tomando conta dos estádios de futebol nos últimos meses, graças à campanha lançada pelo Ministério da Justiça, a Segurança Pública (MJSP) e o Ministério das Mulheres e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). 

Como parte da ação, jogadores têm entrado em campo com faixas trazendo a mensagem “Feminicídio Zero - Nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada”, além da divulgação do Ligue 180  e vídeo sobre a mobilização no telão principal. 

E a mobilização está surtindo efeito. Dados de uma pesquisa realizada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública revelam que cidades que abrigam estádios de futebol identificaram o aumento de 23,7% no registro de boletins de ocorrência sobre ameaças contra mulheres em dias de jogos. Já os registros de lesão corporal subiram 25,9%. 

A campanha mira o diálogo e a conscientização, principalmente, no público masculino, representando uma forma importante de educar os torcedores e contribuir para que mudem a cultura da violência.

O Jornal da Manhã conversou a respeito com o advogado e membro da Liga Desportiva de Pará de Minas, Luciano Leão. E ele também reconhece a força desta mobilização:

A advogada Janine Lemos também se manifestou, acreditando que a campanha pode contribuir para mudar a cultura de violência.

Ainda de acordo com Janine, a mudança desse cenário só será possível com uma mudança de comportamento efetiva por parte da população. 

E para ampliar ainda mais a discussão, outros eventos esportivos com mais de 10 mil espectadores também deverão exibir campanhas de conscientização para o fim da violência contra a mulher. É o que diz o projeto da senadora Augusta Brito, já aprovado pela Comissão de Direitos Humanos e agora está em análise pela Comissão de Esporte. 

De acordo com dados publicados no anuário brasileiro de segurança pública em 2024, os feminicídios cresceram 0,8%. Só em 2023, 1.467 mulheres foram assassinadas por questões de gênero, o maior registro desde que a Lei do Feminicídio foi sancionada, há uma década.

Fotos: Ronni Anderson/Rádio Santa Cruz FM e Ilustrativa reprodução Ministério das Mulheres/Secretaria de Comunicação Social



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