Tem crescido em Pará de Minas a preocupação com os criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e outras arboviroses. Nesse período de altas temperaturas, seguidas de pancadas de chuva, o risco de proliferação do vetor aumenta bastante.
As equipes de combate e os mutirões de limpeza nos bairros mantém atividade intensa, para que a cidade não enfrente mais uma epidemia, mas agora outro problema tem preocupado a população.
São as gaiolas instaladas em algumas praças da cidade, para descarte de recicláveis como garrafas de vidro e outros objetos. Apesar da boa intenção do projeto, a demora dos responsáveis em fazer a coleta transforma as caixas em um espaço perigoso.
Um morador do bairro Recanto da Lagoa, que não quer ser identificado, conta que uma destas gaiolas fica bem próxima de sua residência e muitas vezes a água da chuva fica empossada nela, representando alto risco para a proliferação dos mosquitos.
Entre as soluções apontadas pelo reclamante, além de maior agilidade para a coleta do material, está a criação de uma espécie de cobertura das gaiolas, a fim de evitar a entrada de água.
E em se tratando de prevenção, todo cuidado é pouco. Segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde, Minas Gerais já confirmou neste ano quase 11 mil casos de dengue e chikungunya. É uma média de 265 registros por dia ou 11 a cada hora.
A situação está ficando tão preocupante que até os casos de infecção pelo vírus zika estão crescendo. Existem 11 casos prováveis, além de duas confirmações.
Foto: Eduardo Franco/Rádio Santa Cruz FM
