A Secretaria Estadual de Saúde confirmou a quarta morte por dengue em Minas Gerais neste ano. A vítima é uma mulher com idade entre 50 e 59 anos, que morava no Triângulo Mineiro. Ela não apresentava comorbidades para a doença.
Ainda segundo o novo boletim epidemiológico, Minas já registrou mais de 30 mil casos prováveis de dengue e 22 óbitos continuam em investigação. Já em relação às outras arboviroses, o Estado confirma uma morte por chikungunya, sendo que outra está sendo investigada. E o zika vírus tem 12 casos prováveis.
Esses números assustam especialistas e também chamam atenção de muitas pessoas, preocupadas com vizinhos relapsos. A prevenção contra as doenças exige empenho de todos. Outro fato que requer atenção neste momento é o discernimento entre a dengue e a chikungunya.
Ambas são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti e apresentam sintomas bem parecidos, como febre alta, dores musculares, fadiga, enjoo e manchas vermelhas pelo corpo. O problema é que a chikungunya deixa sequelas no organismo.
Muitas vítimas contraíram a doença há mais de um ano e até hoje sentem dores fortes. Para falar do assunto, o Jornal da Manhã buscou informações com um dos maiores infectologistas de Minas, Carlos Starling:
O médico considera a vacina contra a dengue como um grande avanço:
Doutor Carlos Starling também defende a presença das campanhas educativas nas escolas, sobretudo naqueles estabelecimentos frequentados por crianças:
E fica aqui aquela velha e boa recomendação. Para manter o Aedes aegypti longe é preciso evitar lixo em casa e, principalmente água parada. A mesma orientação vale para as empresas.
Fotos: Reprodução Instagram Carlos Starling e ilustrativa: Ascom Prefeitura Municipal de Pará de Minas