A onda de calor que atingiu a Região Sudeste nesta semana afetou diretamente a produção de hortaliças. Agricultores que não têm uma estrutura adequada para proteger as hortas do sol intenso, de mais de 34 graus, registraram perdas, tanto de quantidade como de qualidade em seus produtos.
A situação também foi percebida na Feira de Hortifrutis de Pará de Minas. Quem foi até o local para comprar alface, couve e cebolinha, por exemplo, encontrou produtos mais caros e com qualidade inferior.
Os produtores Pedro Nakano e Tarcísio da Cruz falaram conosco sobre os desafios deste período de altas temperaturas.
Os expositores que trabalham com carnes e derivados de leite, como Edgar Alves da Silva, também enfrentaram dificuldades. O tempo quente fez com que muitos deles tivessem que redobrar os cuidados com o acondicionamento dos produtos.
Felizmente a onda de calor está indo embora. Para os próximos dias a previsão é de temperaturas menos severas e a volta das pancadas de chuva, que são próprias desta época do ano.
MG com as cidades mais quentes do Brasil
Duas cidades mineiras entraram no ranking dos dez lugares mais quentes do país nas últimas horas, segundo levantamento feito pelo Inmet. Itaobim, no Vale do Jequitinhonha, registrou a maior temperatura do Brasil – 39ºC. A segunda cidade mineira do ranking nacional é Araçuaí, também no Vale do Jequitinhonha, onde os termômetros chegaram a 38ºC.
Esta onda de calor, que é a terceira do ano, começou a perder força em boa parte de Minas. Nos próximos dias, o calorão tende a amenizar, por causa do bloqueio atmosférico que contribui para a formação dela.
A partir daí, nuvens
se formarão com mais facilidade, aumentando a possibilidade de pancadas de
chuvas. As temperaturas podem diminuir por conta da nebulosidade, mas isso não
significa que o ar vai estar mais fresco.