O número de pessoas em situação de rua, que frequentam as praças centrais de Pará de Minas, continua crescendo e preocupando os trabalhadores daquela região. A maioria deles passa dias e noites na concha acústica da praça Padre José Pereira Coelho, além dos bancos da praça Cônego Hugo, em frente ao Santuário, onde consomem álcool e abordam as pessoas para pedir dinheiro.
Quem trabalha no comércio das praças tem enfrentado situações complicadas porque, além dos moradores de rua espantarem a clientela, em alguns casos eles até ameaçam os funcionários, gerando um clima de insegurança.
Duas vendedoras, que pediram o anonimato, falaram ao Jornal da Manhã. No desabafo, disseram que já não aguentam mais este cenário e cobram uma ação incisiva das forças de segurança e da administração municipal:
Uma orientação importante dos órgãos de segurança, assim como da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social, é que a população não ajude essas pessoas com dinheiro ou comida.
Elas devem buscar auxílio nos órgãos capacitados a receber a demanda e encaminha-los para os locais adequados. A expectativa é que ao mudar o hábito da esmola na rua, o número de pessoas em situação de rua e mendigos diminua.
Foto Ilustrativa: Arquivo Jornalismo/Rádio Santa Cruz FM