Com a aplicação de tarifas, anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, aos países parceiros, além de guerras e conflitos políticos ao redor do mundo, alguns produtos importados devem sofrer impacto imediato, com aumento significativo de preços.
Itens dos grupos de alimentos e bebidas, eletroeletrônicos e até mesmo de instrumentos musicais podem ser afetados pela medida, o que vem preocupando os consumidores brasileiros.
A classe artística vem acendendo o sinal de alerta para a situação, já que ela sempre foi diretamente impactada por medidas semelhantes. Muitas marcas de instrumentos musicais, acessórios cênicos e equipamentos de som são estrangeiras, característica que acaba impactando diretamente o preço das peças.
O Jornal da Manhã conversou com alguns artistas da terra e também com o empresário Dilhermando Rodrigues Filho, o Dilé, da loja Multisom, especializada em instrumentos musicais.
Segundo ele, até agora não houve impacto nos preços e a movimentação na loja continua estável. A expectativa de Dilé é que a elevação de preço dos importados não reflita tão fortemente no setor, visto que existem boas marcas brasileiras, que garantem qualidade de som suficiente para manter as atividades artísticas:
O empresário também chamou atenção para a vocação artística dos paraminenses, frisando que ela é o que mantém a loja em plena atividade há 25 anos.
Entre os instrumentos musicais mais procurados está o violão, que segue como o mais vendido na cidade, seguido pela guitarra, contrabaixo, cavaquinho e a viola.
