O sábado começou de uma forma muito especial e não é porque o fim de semana chegou. Hoje é o Dia Internacional da Mulher, que foi instituído como uma ação voltada ao combate das desigualdades e a discriminação de gênero em todo o mundo.
Muito mais do que flores e chocolates, a data precisa ser lembrada como um dia de luta para o reconhecimento das mulheres em sua integridade.
Esse 8 de março destaca a importância de todas serem respeitadas nos espaços de trabalho, nas ruas e dentro de casa, para que não sejam vítimas da violência nem do preconceito.
No entanto, essa luta está longe de ter um fim. Nossa reportagem foi às ruas e constatou que é unanimidade entre as mulheres as dificuldades enfrentadas por todas elas. É o que destacam Flávia Pio e Jaqueline Silva.
Em conversa com o Jornal da Manhã, a psicóloga Ana Gabriela Barbosa Araújo ressaltou que cresceu a procura das mulheres nos consultórios. A sobrecarga e a invalidação são as maiores queixas:
De acordo com Ana Gabriela, o Dia Internacional da Mulher não é tratado com a devida importância. O ideal é que o momento servisse de reflexão sobre o valor delas em todos os aspectos da vida.
Ainda de acordo com a psicóloga, as mulheres são uma potência e tem capacidade para fazer o que quiserem.
O tema deste ano, proposto pela Organização das Nações Unidas, é “Para TODAS as mulheres e meninas: Direitos. Igualdade. Empoderamento”. A frase representa um chamado para ações que ampliem a igualdade dos direitos, do poder e oportunidades para todas, em um futuro onde nenhuma mulher seja deixada para trás.
A data foi oficializada em 1975, pela ONU. O 8 de março relembra uma greve em meio à guerra em 1917, quando as mulheres russas exigiram "pão e paz". Quatro dias após a greve, o czar foi forçado a abdicar e o governo provisório concedeu às mulheres o direito ao voto.
Fotos: Ronni Anderson/Rádio Santa Cruz FM e Ilustrativa Reprodução geralt (pixabay.com)