Reconhecidos pela vestimenta sempre impecável e formal, advogadas e advogados têm sofrido bastante no verão, sobretudo neste período de constantes ondas de calor, com temperaturas recordistas.
Diante disso, vários Tribunais de Justiça têm liberado os profissionais do uso do paletó e da gravata. O Rio de Janeiro foi um dos primeiros a regularizar o relaxamento do traje formal, diante de temperaturas próximas dos 40 graus.
Aqui em Pará de Minas o calor não atingiu esse nível, mas grande parte dos advogados têm usado roupas mais leves e o mesmo se pode dizer daqueles que transitam nas dependências do Fórum.
O advogado Ronaldo Galvão falou ao Jornal da Manhã. Segundo ele, essa medida mostra um olhar mais humanizado dos desembargadores para com os profissionais do Direito:
Apesar da desobrigação do paletó e da gravata, o relaxamento da vestimenta exige traje social para os advogados, com a camisa devidamente fechada. O vestuário bem composto e respeitoso também vale para as mulheres:
O Ato Normativo do Conselho Nacional de Justiça definiu ser de competência dos tribunais locais a regulamentação dos trajes utilizados em suas dependências. Embora seja tradicional nos tribunais, o uso de gravata e paletó na rotina dos operadores do Direito não tem obrigatoriedade imposta na lei.