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Duas mulheres morrem engasgadas com pedaço de carne: uma em Pará de Minas e outra em Lagoa da Prata

27/03/2025

Uma idosa morreu em Pará de Minas, após se engasgar com um pedaço de carne mal mastigado. Ela foi socorrida com insuficiência respiratória e atendida na UPA, mas não resistiu. A paciente tinha quase 70 anos e, segundo familiares, estava se recuperando de um tratamento.

Já na cidade de Lagoa da Prata, a vítima fatal foi uma mulher de 51 anos, que também se engasgou com um pedaço de carne. Ela chegou a ser socorrida pelo Samu, quando estava em parada cardiorrespiratória, mas não reagiu aos estímulos.

Esses casos tristes servem de alerta para toda a população. No Brasil, cerca de três mil pessoas morrem por esse motivo todos os anos, por isso é fundamental conscientizar as pessoas sobre riscos, prevenção e socorro. 

O Jornal da Manhã conversou com o médico otorrinolaringologista Jayson Peixoto e ele apontou como um dos principais fatores a rotina acelerada de grande parte da população, sobretudo dos trabalhadores.

A maioria dos casos de engasgo acontece com alimentos como carne, pão e mandioca, porque eles têm maior dificuldade em descer para a faringe. Por isso, é importante que sejam bem mastigados. 

E o perigo do engasgo está mesmo na possibilidade dele evoluir para um quadro de insuficiência respiratória, já que a área por onde os alimentos são engolidos é a mesma que leva oxigênio para o pulmão. 

Se isso acontecer com você ou com alguma pessoa que esteja perto, atenção, hein, porque o socorro rápido é essencial. 

O engasgo é tão grave que, muitas vezes, parte do alimento vai para a árvore pulmonar. Passados alguns dias, esse “corpo estranho” alocado no pulmão pode evoluir para um quadro de pneumonia aspirativa, doença grave que costuma necessitar de internação hospitalar.

Doutor Peixoto também chama atenção para o fato de que os idosos e as crianças são as maiores vítimas. E reforça algumas medidas que podem ser tomadas para evitar os engasgos:

É possível identificar se a árvore respiratória e a musculatura da faringe e da laringe estão funcionando bem, através de alguns exames médicos. 
Com o diagnóstico, alguns pacientes são encaminhados para fonoaudiólogos, para um trabalho de resolução rápida do fortalecimento dessa musculatura. Mas a orientação segue sempre a mesma: ter um cuidado maior ao se alimentar.

Fotos: Ronni Anderson/Rádio Santa Cruz FM e Ilustrativa: Reprodução Ascom Prefeitura Municipal de Pará de Minas




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