Continua repercutindo em todo o país a resolução do Conselho Federal de Farmácia, que autoriza profissionais da área a prescrever medicamentos, incluindo os que exigem receita médica, além de solicitar exames laboratoriais.
A norma foi publicada no Diário Oficial da União na semana passada e desde então vem recebendo críticas de entidades médicas que defendem que a prescrição de medicamentos deveria ser uma ação restrita aos profissionais da medicina.
Por outro lado, farmacêuticos e a própria população tem comemorado a mudança, já que a regulamentação acaba facilitando o acesso aos medicamentos.
O representante comercial, Altair Carvalho, ficou feliz com a novidade e entende que os farmacêuticos têm condições de prescrever os medicamentos com propriedade, já que desde a faculdade têm uma relação mais próxima com os fármacos.
O farmacêutico, Clifford Júnio Resende também vê muitas vantagens na resolução do Conselho Federal de Farmácia e acredita que a partir da novidade será possível auxiliar as pessoas a evitar o consumo de medicamentos e excesso.
Como em todas as profissões, há também o risco de que este comportamento seja inverso. Clifford reconhece que dependendo da situação a prescrição do farmacêutico pode fazer com que as pessoas usem mais remédios. Daí a importância de se escolher um bom profissional na área.
O farmacêutico também lembra que, mesmo com a nova resolução, alguns medicamentos continuam com prescrição exclusiva dos profissionais médicos, tais como os antimicrobianos e antidepressivos.
