O desaparecimento da mão de obra, situação que vem preocupando diversos setores da economia, inclusive em Pará de Minas, continua entre os temas mais debatidos por sindicalistas e empregadores.
As vagas estão aí, sempre divulgadas pelas empresas, algumas inclusive com benefícios atrativos, mas os trabalhadores não aparecem, e os motivos podem ser os mais variados.
Conforme o JM vem acompanhando, entre as situações que podem justificar o desaparecimento dos trabalhadores estão os salários baixos, carga horária extensa, incluindo finais de semana e feriados, e até mesmo os programas sociais do governo federal.
Quem avalia o cenário agora, aqui conosco, é o presidente do Sindicato dos Comerciários de Pará de Minas, Fausto José Conceição Abreu. Ele também admite preocupação com a realidade e acredita que o salário baixo seja o principal fator que desestimula os trabalhadores de forma geral.
Por outro lado, Fausto reconhece a importância dos programas sociais do governo, mas alerta que muita gente faz opção pela informalidade para continuar recebendo indevidamente a ajuda:
O sindicalista lamenta que o trabalhador não coloque na balança a gama de direitos e garantias, quando ele rejeita as vagas com carteira assinada. O país está vivendo um momento histórico, diferente de anos passados, quando a falta de vagas e oportunidades era uma grande preocupação:
E essa realidade deve durar algum tempo, já que não há sinais de mudanças em curto prazo no mercado.