Celebrada hoje cedo a missa de despedida do Papa Francisco no Vaticano. A cerimônia foi assistida por milhares de católicos, enquanto milhões de outras pessoas ao redor do mundo acompanharam os rituais transmitidos pela tv e a internet.
Monarcas, líderes religiosos e chefes de estado também marcaram presença, entre eles o presidente Lula. Além da comitiva brasileira que acompanhou o funeral, uma brasileira, Bianca Fraccalvieri, leu em português, a Oração Universal durante a Missa de Funeral. Bianca é jornalista e coordenadora das redes sociais do Vaticano, e conviveu por muitos anos com o Papa.
Também foi realizado, logo depois da cerimônia, o cortejo até a Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, onde o corpo do pontífice será sepultado. O percurso foi feito no papa-móvel, que é aberto, para que todos que estavam pelas ruas da capital italiana tivessem a oportunidade de um último adeus a Francisco.
Jornais de todo o mundo repercutem este momento histórico da Igreja, destacando o perfil de Francisco como um líder antenado aos problemas do Mundo, sempre em busca de diálogo, construindo pontes e lutando pela paz.
Outros fatos que chamam atenção sobre o funeral e sepultamento do santo padre estão relacionados as mudanças no ritual, simplificado se comparado ao dos papas anteriores e também a escolha de Francisco de ser sepultado na Brasília de Santa Maria Maior, que fica fora dos muros do Vaticano. Algo que não acontecia há mais de 100 anos.
Com o sepultamento tem início ao período de nove dias de luto, decretado no Vaticano que se prepara agora para realizar o Conclave, que é a reunião dos cardeais para a escolha do novo papa. A expectativa é que esse processo tenha início entre os dias 5 e 10 de maio.
Padres, bispos e a própria comunidade católica discutem o perfil do próximo pontífice. Uma ala da igreja defende a continuidade do trabalho realizado por Francisco, com uma atitude mais progressista, enquanto outro grupo espera por um papa conservador.
A CNBB, que é a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, por sua vez, defende a eleição de um papa antenado aos ‘sinais do tempo’, para que ele consiga oferecer respostas à realidade moderna.
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