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Especialistas defendem programas de saúde para tratar da febre dos bebês reborn

16/05/2025

Um assunto que está dando o que falar em Minas Gerais. Foi protocolado na Assembleia Legislativa um projeto de lei que quer multar pessoas que levarem bebês reborn para utilizarem serviços públicos essenciais. 

A justificativa do deputado estadual Cristiano Caporezzo, que é o autor do projeto, é a preocupação com o desperdício de recursos e o imaginário social das pessoas que tratam esses brinquedos como se fossem seres vivos.

O deputado disse que está impressionado com os devaneios da sociedade moderna, principalmente em relação às bonecas reborn. Ele também apontou casos chocantes de pessoas que saem às ruas com os bebês reborn como se fossem crianças de verdade.

E não são poucas as mulheres, principalmente, que estão comprando vários desses brinquedos. Como elas fingem cuidar deles como se fossem crianças de verdade, o que não falta é gente procurando as unidades de saúde particulares em busca de atendimento para os reborn.

O deputado não soube responder se já existem registros desses casos na saúde pública, mas já é público no Brasil que uma mulher procurou um posto de saúde no Brasil alegando que seu bebê reborn estaria com febre.

Por causa disso, ele já pensa em eliminar o problema antes dele acontecer em Minas Gerais.

O deputado diz que o projeto quer garantir a sanidade pública e a correta aplicação do direito e dos serviços de saúde. A proposta proíbe a utilização de serviços para qualquer “objeto inanimado” - que não tem ou nunca teve vida. 

Em caso de descumprimento, o texto prevê uma multa equivalente a 10 vezes o valor do serviço prestado, com os recursos destinados ao tratamento de pessoas com transtornos mentais.

A repercussão sobre a apresentação do projeto é grande, com algumas críticas ao deputado e várias manifestações de pessoas que, realmente, estão enxergando essa ‘febre’ dos reborn como algo perigoso para a saúde mental.

O assunto está por todo lado e chama atenção pelos fatos que vão se sucedendo nas ruas também. Ontem, por exemplo, a reportagem do Jornal da Manhã testemunhou uma jovem, de vinte e poucos anos, carregando o seu bebê reborn no supermercado, como se fosse de verdade.

Ele estava enrolado em uma mantinha e a jovem olhava para ele, de forma bem protetora. Cobria o boneco a todo instante, como se tivesse com medo de alguma doença.

A reportagem perguntou à jovem o seu sentimento em relação ao boneco e a resposta foi: “cuido o dia todo, com muito carinho”.

E para aqueles que ainda não sabem, a linha de bebês reborn é tão parecida com crianças de verdade que, de fato, pode ser confundida com um ser humano. O preço médio é acima de R$400,00 e tem modelos para todos os gostos. 

Ah... e uma última informação: projetos como o do deputado Cristiano Caporezzo já estão tramitando em várias câmaras municipais e assembleias legislativas diante do que especialistas chamam de ‘febre doentia’ do imaginário.

Foto: Reprodução (pexels.com)



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